|
No próximo sábado, 20 de fevereiro, é celebrado o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo e nesta edição do Jornal SBC, consoante com seu compromisso social, reforça os malefícios que essas substâncias causam no organismo, especialmente sobre o coração.
O diretor de Promoção de Saúde da SBC, José Francisco Kerr Saraiva, ressalta que os fármacos considerados ilícitos, principalmente a cocaína, podem trazer transtornos cardíacos desde simples elevações da pressão arterial, arritmias graves, infarto e até parada cardíaca. O consumo da cocaína é fortemente associado ao infarto do miocárdio nos jovens.
O álcool também tem efeitos tóxicos, diretos e indiretos, sobre o coração. Indiretos, pois pode trazer alterações lipídicas na composição dos lipídios sanguíneos, com aumento principalmente dos triglicérides, o que, a longo prazo, pode levar a uma alteração pró heterogênica, culminando com a degeneração dos vasos. Em doses elevadas também pode causar arritmias e dano cardíaco.
Trazemos uma entrevista exclusiva com a coordenadora de Acompanhamento da Gestão e Controle Interno da SBC, Gláucia Moraes, falando sobre como a prevenção é fundamental para diminuir óbitos por doenças cardiovasculares, inclusive em mulheres.
Atualmente, as doenças cardiovasculares nas mulheres causam mais óbitos no sexo feminino que o câncer de mama e de útero. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as cardiopatias respondem por um terço das mortes de mulheres no mundo, com 8,5 milhões de óbitos/ano, ou seja, mais de 23 mil mulheres por dia. E há um problema adicional: dados do programa de Estatísticas Cardiovascular Brasil, da SBC, mostraram que em 2029 houve predominância dessas enfermidades nas mulheres entre 15 e 49 anos, com aumento de mortes por doenças isquêmicas, como o infarto do miocárdio, nas mais jovens.
Boa leitura!
|
|